O podcast Maconhômetro lançou um episódio do seu programa Maconhômetro Ciência, inaugurando um novo formato que promete enriquecer os debates sobre as produções acadêmicas brasileiras sobre a maconha, as drogas, suas políticas e muitos atravessamentos. Com o tema “Drogas e Marxismo”, o episódio reúne três dos mais importantes pesquisadores brasileiros que estudam o tema a partir de uma perspectiva marxista, crítica e materialista: Thiago Rodrigues, professor de Relações Internacionais da UFF; Luciana Boiteux, professora de Direito da UFRJ; e Henrique Carneiro, professor de História da USP.
O programa, fruto da parceria entre o Cannabis Monitor Brasil e o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult/UFF), propõe uma conversa aprofundada sobre como o marxismo pode contribuir para a compreensão do fenômeno das drogas e das políticas proibicionistas, oferecendo uma abordagem crítica e transformadora que vai além das análises tradicionais sobre o tema.
- Luciana Boiteux é graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Mestre em Direito da Cidade (UERJ) e Doutora em Direito Penal e Criminologia (Universidade de São Paulo). Professora de Direito Penal e Criminologia da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFRJ. Coordena o Grupo de Pesquisas em Políticas de Drogas e Direitos Humanos da UFRJ.
- Thiago Rodrigues é graduado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC); possui mestrado e doutorado em Ciências Sociais na área de Ciência Política também pela PUC-SP. É professor no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST) e coordena o Laboratório Segurança e Democracia nas Américas (SeDeAMERICAS), vinculado ao INEST. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx/UFF), do PsicoCult Núcleo de Estudos em Psicoativos e Cultura (INCT-InEAC/UFF) e do Grupo de Estudo dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF).
- Henrique Carneiro é graduado em Jornalismo e possui mestrado e doutorado em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Atua como professor de História Moderna da Universidade de São Paulo, onde coordena o Laboratório de Estudos Históricos das Drogas e da Alimentação (LEHDA/USP).
Trajetórias pessoais e aproximação com o marxismo e o campo das drogas
Um dos aspectos mais interessantes do episódio é a forma como cada pesquisador relata sua trajetória pessoal e acadêmica, revelando como se aproximaram tanto do pensamento marxista quanto do campo de estudos das drogas. Thiago Rodrigues conta que sua entrada no tema ocorreu durante a graduação em Relações Internacionais:
“Eu cheguei nesse tema por uma pesquisa de iniciação científica, enfim, eu ainda estava na graduação. Então, houve uma oportunidade de um grupo de pesquisa que tinha alguns temas sobre a América do Sul, e um deles era sobre crime organizado.” Isso me interessou muito, porque eu venho de uma área como Relações Internacionais, que tem discussões muito tradicionais, enfim, muito conservadoras, sobre conflitos internacionais e tal, e essa temática era muito pouco discutida, a gente está falando do final dos anos 90, em Relações Internacionais não havia quase nada sobre isso.” – Thiago Rodrigues
Sua aproximação com o marxismo veio posteriormente, em parte pela influência de Henrique Carneiro:
“Eu conheci o Henrique, que eu já tinha lido enquanto era jovem mestrando. Mas depois a gente se conheceu porque a gente fez parte de um pequeno grupo que fundou um núcleo de pesquisa, que depois virou uma rede, chamada Neipi. Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos, isso lá, entre 2001 e 2002, e o Henrique já era uma referência importante, que trabalhava numa perspectiva marxista, materialista histórica, e ele sempre me provocou muito com relação à minha abordagem mais anarquista.” – Thiago Rodrigues
O que consolidou sua transição para o marxismo foi a necessidade de compreender melhor a economia política do tráfico de drogas:
“Ao longo dos anos, havia uma questão que, para mim, foi ficando cada vez mais premente, que era entender a economia política dos ilegalismos relacionados ao tráfico de drogas. E aí as respostas que vinham mais estimulantes para mim vinham da perspectiva marxista.” – Thiago Rodrigues
Luciana Boiteux, por sua vez, relata que sua aproximação com o marxismo ocorreu através da militância política:
“Essa minha aproximação com o debate marxista surgiu, vamos dizer, na prática. Ainda como secundarista, comecei a me envolver em várias lutas, em especial, eu tive uma formação muito conservadora, estudei num colégio católico, e a gente começava a se organizar e tentar mudar a realidade cotidiana e articular com outros estudantes. Eu comecei a ter contato no movimento secundarista com o pensamento marxista, vamos dizer, aplicado à luta política.” – Luciana Boiteux
Sua motivação inicial estava ligada a um inconformismo com as desigualdades sociais e com a lógica de uma sociedade que se organizava de uma maneira tão injusta. Quanto ao interesse pelas drogas, Boiteux explica que veio por um caminho acadêmico:
“A política de drogas já veio numa perspectiva acadêmica, porque também fui estudar Direito, me formo na faculdade de Direito, e no Direito em especial… Eu não podia ter tido menos influência para ter um pensamento crítico. A formação dos cursos de direito é uma formação especialmente fechada, conservadora. Quando eu me aproximo também do pensamento crítico do Direito, a gente começa a entender essa lógica do controle social da pobreza, da seletividade penal, que não tem como você explicar fora de uma perspectiva marxista. Eu chego, então, na economia política das drogas, a partir da economia política das penas, que é tentar compreender essa dinâmica do sistema penal como uma estratégia e como uma ferramenta para a manutenção das desigualdades e punição e perseguição às classes populares.” – Luciana Boiteux
Já Henrique Carneiro apresenta uma trajetória única, que combina experiência pessoal com ativismo político:
“Nos anos 70, eu tive duas fases da minha juventude que, de certa forma, foram sucessivas, mas que depois se sobrepuseram também. Na primeira fase, eu fui hippie. Eu, com adolescente ainda, eu saí viajando, fui para os Andes, conheci a Bolívia, o Peru, o Equador, a Colômbia, voltei pela Amazônia, conheci o Nordeste, e nesse processo eu era um hippie muito já politizado, então eu não tinha inclinações místicas, eu era um hippie, digamos assim, ateu. Como hippie ateu, eu era muito interessado pelo experimentalismo de drogas, e conheci nessa viagem o cacto de San Pedro, que é a mescalina, a maconha, a cocaína, etc.” – Henrique Carneiro
Posteriormente, Carneiro se envolveu com o movimento estudantil na época final da ditadura militar, tendo participado da reestruturação de organizações secundaristas que haviam perseguidas pelo regime em São Paulo. Foi nesse contexto que ele percebeu a importância política da questão das drogas:
“A gente se deu conta que uma das principais, digamos assim, repressões na vida cotidiana que a juventude, sobretudo a de periferia, pobre, etc., sofria… Era a repressão ao uso de drogas, que servia de pretexto para toda uma atividade de controle, de extorsão, de obtenção de rendas por parte da própria polícia, de tudo isso que a gente conhece do que é o dispositivo proibicionista.” – Henrique Carneiro
Dossiê na revista Margem Esquerda
Outro tópico explorado no episódio é a discussão sobre o dossiê especial “Drogas e Marxismo”, publicado na edição 43 da revista Margem Esquerda, da editora Boitempo, no segundo semestre de 2024. Este dossiê, organizado pelos três pesquisadores convidados do episódio, representa uma importante contribuição para o debate marxista sobre as drogas no Brasil. Thiago Rodrigues, idealizador do projeto, explica como surgiu a ideia:
“Eu estava terminando de escrever esse livro mais recente que publiquei, que é o ‘Drogas e Capitalismo, uma crítica marxista’, e estava muito embrenhado nessa discussão sobre como que as perspectivas marxistas lidam com o tema das drogas. Apesar de ter mais entradas sobre essa relação entre o marxismo, perspectivas de esquerda e drogas, está longe de ser algo acomodado, algo lido de uma maneira mais natural, digamos assim, como matemática própria do campo progressista, do campo das esquerdas. Então, isso estava e está ainda muito vivo na minha preocupação, no campo de preocupação meu. E aí, então, eu tive essa ideia.” – Thiago Rodrigues
Ele conta que propôs a ideia ao editor da revista, Luiz Felipe Osório, professor da Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ), e depois convidou Luciana Boiteux e Henrique Carneiro para compor a organização do dossiê. Segundo Rodrigues, o objetivo era reunir pessoas de lugares diferentes, com lugares de fala diferentes, e que tivessem temáticas diferentes também, mas que tivesse como fio condutor alguma essa ligação entre perspectivas marxistas, no plural, e o tema das drogas. Luciana Boiteux destaca a importância do dossiê para o debate dentro da própria esquerda:
“Abrir esse espaço numa revista como a Margem Esquerda Boitempo é também uma forma de provocar o debate para dentro do campo da esquerda, dentro do campo marxista, para a gente poder dialogar mais e ter mais aliados. Ainda é um tema que é um tabu na esquerda. A gente não tem um consenso nem na crítica.” – Luciana Boiteux
Ela também comenta sobre a diversidade de artigos presentes no dossiê:
“Além do texto do Henrique, como sempre, maravilhoso na sua perspectiva, de trazer a análise histórica e a questão do álcool, nos provocando aqui a questão do álcool, acho que também foi muito interessante o artigo do Gustavo Racy, que fala sobre Walter Benjamin e a questão da intoxicação, do próprio consumo de substâncias psicoativas que permitam refletir de forma mais ampla sobre a realidade social. Tem também o Pedro Costa, que é um artigo que eu gostei demais, que faz essa crítica e uma análise das comunidades terapêuticas, fora ainda o texto do próprio Thiago, que vai refletir uma questão mais atual aqui no Brasil.” – Luciana Boiteux
Henrique Carneiro também ressaltou o mérito da iniciativa:
“Eu acho que a iniciativa de fazer esse pequeno dossiê na Margem Esquerda que o Thiago teve e que nos convidou é de um enorme mérito, porque ocupa uma lacuna que é, assim, gritante. Quando a gente fala tanto de esquerda como de marxismo, às vezes a gente comete um erro de falar isso no singular. São as esquerdas e os marxismos. Porque homogeneizar isso é muito difícil. (…) Esse tema tem que se aprofundar na esquerda brasileira, porque a gente tem que entender, enfim, esse aspecto histórico e esse aspecto internacional e incorporar crítica às vertentes marxistas autoritárias, enfim, de origem stalinista, que continuam imunes à questão, uma das questões centrais das políticas de segurança pública e de direitos democráticos, que é o fim do proibicionismo.” – Henrique Carneiro
Os três organizadores mencionam que o dossiê é apenas o início de um projeto maior, com planos para a publicação de um livro que aprofunde ainda mais o debate sobre drogas e marxismo.
A atuação do campo político das esquerdas no debate de drogas e segurança pública
Um dos temas mais provocativos do episódio é a análise crítica sobre como o campo político das esquerdas tem se posicionado historicamente em relação às drogas e às políticas de segurança pública. Os três pesquisadores apontam contradições e limitações nas abordagens da esquerda sobre o tema. Henrique Carneiro faz uma análise histórica contundente sobre a relação entre os movimentos políticos à esquerda e o proibicionismo:
“A história do movimento socialista, que já tem quase 200 anos, ela vai ter muitas relações diferenciadas com esse tema das drogas. Eu, como historiador, tentei identificar no artigo para o dossiê, o período do próprio governo soviético na sua posição em relação ao álcool, que era proibicionista seguindo a determinação que o Czar tinha tomado. E achavam que eles iam conseguir erradicar o álcool com uma proibição total.” – Henrique Carneiro
Carneiro aponta que o proibicionismo soviético estava ligado ao modelo stalinista:
“O proibicionismo do governo soviético é totalmente vinculado ao modelo estalinista, que além de ser um modelo, enfim, genocida, não tem outra palavra, é um regime que suprimiu a divergência política, matou os fundadores do próprio Partido Comunista Bolchevique, 80% foram executados por Stalin, e depois deportou povos inteiros, fez um acordo com Hitler, ficou dois anos aliado com Hitler no início da Segunda Guerra, e estabeleceu uma política de coerção em todos os aspectos culturais e morais, com censura, com proibição das vanguardas artísticas que antes tinham florescido tanto sob estímulo da Revolução de Outubro.” – Henrique Carneiro
Ele também critica a postura atual de governos de esquerda na América Latina:
“É exatamente o bloco hoje de Cuba, Venezuela e Nicarágua que mantém na América Latina uma das posições mais reacionárias no que diz respeito às políticas de drogas. Não legalizam nem sequer o uso medicinal da maconha. E Cuba, que tem uma indústria farmacêutica importante, que foi uma grande conquista da Revolução, se recusa a fazer isso por razões político-morais ligadas a essa origem stalinista.” – Henrique Carneiro
Carneiro relata sua própria experiência ao tentar levar o debate sobre drogas para dentro do Partido dos Trabalhadores nos anos 1980:
“Eu, quando fui do movimento secundarista, entrei para o PT também e busquei levar esse debate no PT, tanto nesse enfoque racial que o Thiago coloca, e que na época era desconhecido, nem o movimento negro, nem a direção do PT sabia que a repressão da maconha no Brasil era um dos elementos da repressão às camadas, enfim, afro-brasileiras. E aí eu me candidatei a deputado federal duas vezes, uma em 82, na primeira eleição que o PT participou, e em 86, quando foi a eleição para constituinte. E nessa eu tentei levar uma campanha pela legalização da maconha. O próprio partido não apoiava isso, e nem sequer a facção trotskista a qual eu pertencia, que achavam essa questão importante e necessária, ‘mas agora não’, ‘ela vai se chocar com a maioria da classe trabalhadora’, etc.” – Henrique Carneiro
Luciana Boiteux também comenta sobre os avanços e limitações do debate na esquerda brasileira:
“Acho que a gente avançou no debate público, na esquerda, sobre o tema das drogas, mas ainda faltam muitos passos adiante, ainda é um tema que é um tabu na esquerda. A gente não tem um consenso nem na crítica.” – Luciana Boiteux
Thiago Rodrigues menciona que enfrentou muito estranhamento e muitas resistências por onde passou por conta da temática das drogas em geral e por conta da sua perspectiva política particular contra o proibicionismo. Ele observa que:
“Apesar de ter mais entradas sobre essa relação entre o marxismo, perspectivas de esquerda e drogas, está longe de ser algo acomodado, algo lido de uma maneira mais natural, digamos assim, como matemática própria do campo progressista, do campo das esquerdas.” – Thiago Rodrigues
Modelos de legalização e a crítica marxista
Outro tema importante discutido no episódio é a análise crítica dos diferentes modelos de legalização de drogas, especialmente da cannabis, a partir de uma perspectiva marxista. Henrique Carneiro destaca que o modelo uruguaio é muito restrito e que mantém apenas algumas pequenas farmácias, o que não dá amplitude para a distribuição.
“O modelo canadense é muito melhor, porque existe um monopólio do Estado na distribuição atacadista, que é o mesmo modelo que eles usaram em relação ao álcool. Os Estados Unidos estão legalizando num modelo totalmente capitalista, com enormes empresas, incorporando isso como uma nova commodity.” – Henrique Carneiro
Luciana Boiteux concorda com essa análise e acrescenta:
“O que a gente vai colocar a partir da esquerda é lógico que qualquer psicoativo ou que hoje se considera uma droga ilícita, a gente não aceita que isso possa entrar no circuito capitalista de ser tratado com mercadoria, isso gerar lucro, isso gerar maior desigualdade social, inclusive no sentido do acesso e das regulamentações. (…) Na verdade, o fato de ser um mercado ilícito é o grande sonho do capitalista, porque ele não tem limites, ele não tem tributação, ele não tem controle, ele não tem fiscalização.” – Luciana Boiteux
Thiago Rodrigues destaca como a questão dos modelos de legalização se tornou mais relevante nos últimos anos:
“15 anos atrás, mais ou menos, 12 anos atrás, começou a ter um movimento, começou a funcionar, algo que estava sendo gestado desde os anos 90, que é um pouco essa temática dos usos terapêuticos da cannabis e tal. E isso teve um momento de erupção, que foi ali entre 2012 e 2013, com a legalização no Uruguai e a legalização recreativa, recreacional, nos estados de Washington e do Colorado.” – Thiago Rodrigues
Ele observa que essa mudança no cenário internacional exigiu uma nova abordagem analítica:
“Bom, teve um bloco que passou para a ilegalidade e ali ficou. E aí, a partir daí, todas as dinâmicas geopolíticas, de segurança pública e tal. Então, de repente, começamos a ver, bom, existem a influência desses discursos ultraliberais, que já vinham nos anos 70, a recomendação que começa ainda nos anos 80 da OMS para certos usos terapêuticos da cannabis, isso daí vai ganhando volume, até virar, enfim, o interesse de uma parte de uma indústria que começa a se mobilizar. Então, eu acho que daí a gente começou a ver que era preciso não só estudar… A gente saiu, acho, pela realidade. Os movimentos do real nos colocaram diante desse desafio de entender como que a mobilidade entre ilegalidade e legalidade estava sendo operada. Então, eu acho que, para isso, uma perspectiva dentro do campo dos marxismos tem muito potencial analítico. Porque você pode fazer uma análise que não é centrada apenas numa coisa rígida, existem as drogas legais e as ilegais. O processo histórico político de constituição disso, que é recente, é muito dinâmico.” – Thiago Rodrigues
A importância do debate marxista sobre drogas
O episódio “Drogas e Marxismo” do Maconhômetro Ciência propõe uma contribuição para o debate sobre políticas de drogas no Brasil, trazendo uma perspectiva crítica e transformadora que é frequentemente negligenciada nas discussões mainstream sobre o tema. A abordagem marxista permite compreender as drogas e o proibicionismo não como fenômenos isolados, mas como parte de estruturas sociais, econômicas e políticas mais amplas, revelando suas contradições e apontando caminhos para sua transformação.
Este episódio inaugura um novo formato do Maconhômetro Ciência, reafirmando o compromisso do podcast com a divulgação de pesquisas acadêmicas sobre cannabis, drogas e suas políticas, contribuindo para um debate mais informado e crítico sobre o tema.
O episódio completo está disponível nas principais plataformas de podcasts, no YouTube e no site do Cannabis Monitor Brasil, e representa uma oportunidade única de acompanhar o diálogo entre três dos mais importantes pesquisadores brasileiros sobre o tema, oferecendo insights valiosos para compreender e transformar as políticas de drogas no país.
O Podcast Maconhômetro Ciênia é um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), é um grupo de pesquisa vinculado ao Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos da Universidade Federal Fluminense (INCT-InEAC). Você pode conhecer mais sobre ele, suas ações, projetos de pesquisa e pesquisadores em psicocult.uff.br ou no perfil do Instagram @psicocultuff.
O ep. Ciência #32 | Drogas e Marxismo, com Thiago Rodrigues, Luciana Boiteux e Henrique Carneiro contou com produção, roteiro e edição de Gustavo Maia (CM), e apresentação de Yuri Motta (PsicoCult).

